quinta-feira, 1 de novembro de 2007
1ª LIGA
Jogos da 9ª Jornada da 1ª Liga:
P. Ferreira 1 - Benfica 2
FC Porto 1 - Belenenses 1
Marítimo 0- V. Guimarães 1
Leixões 3- Sp. Braga 0
Boavista 3- V. Setúbal 3
U. Leiria 1- Nacional 3
Académica 3- E. Amadora 3
Sporting 4- Naval 1
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4 comentários:
VOU COMENTAR ANTES DE COMEÇAR O sPORTING, MAS PELO QUE JÁ VI NA SEXTA E NO SÁBADO, OS APITOS AZUIS E VERMELHOS CONTINUAM, E AINDA DIZEM DO SPORTING SE QUEIXAR DAS ARBITRAGENS...
POBRE FUTEBOL PORTUGÛES E POBRES LEIS DESPORTIVAS AS QUE TEMOS...
Depois do verdadeiro circo que foram as arbitragens dos nossos mais directos rivais, expectativa para ver o que acontece hoje em Alvalade...
Sporting 4 Naval 1: este foi um jogo que se pode dividir em quatro partes. A primeira, aquela em que o Sporting entrou em campo a lembrar a época passada. A segunda em que o Sporting se encolheu perante a “poderosa” Naval. Depois veio a parte em que a sorte foi amiga e finalmente a parte em que Liedson carregou o Sporting as costas rumo ao triunfo.
A entrada em jogo do Sporting foi uma entrada de Leão a fazer lembrar um passado não muito longínquo em que quem ia a Alvalade ou chegava a horas ou então não via os golos. Com Romagnoli a pegar na batuta e com a relva (finalmente!) a ajudar os artistas o golo de João Moutinho veio trazer o sossego, que há muito andava arredado de Alvalade, às inquietas almas leoninas e tudo levava a crer que o Sporting partiria para um jogo em que seria mandão, em que podia chegar facilmente ao segundo golo e fazer um descanso activo já a pensar no jogo de quarta-feira.
Qual quê… inexplicavelmente – Paulo Bento concordou com o que direi a seguir mas não explicou – o Sporting encolheu-se deu o domínio do jogo à “poderosa” Naval e -como diz Luís Freitas Lobo – expôs-se ao erro, erro esse que viria a dar o golo do empate. Mas afinal porque recuou o Sporting? Haverá mais mérito da Naval a reagir ou demérito do Sporting que não foi, como lhe competia, à procura do segundo golo? O pior, no meu entender, é o facto de o Sporting a jogar em contra-ataque em casa não conseguir ligar as jogadas. O golo desta vez até veio cedo e como não estão habituados…
E como o Sporting não conseguiu resolver o jogo na primeira parte Paulo Bento teve que recorrer ao plano que muitos dizem ser o B mas que eu gosto mais de dominar o “plano fetiche” no sentido de superficial, principalmente quando retira um dos centrais, porque se é verdade que o Sporting ganha presença lá à frente também não é menos verdade que cá atrás é um “vê se te avias” como ficou provado naquela bola ao poste com o resultado ainda em 1-1. Bem se pode queixar Ulisses Morais a sorte, esta noite, foi do Sporting.
O Sporting lá chegou ao golo da vantagem – tinha feito pouco para o merecer – não graças ao “plano fetiche” de Paulo Bento mas sim graças a Liedson da Silva Muniz. O levezinho carregou o Sporting rumo ao triunfo: golo, penalty, expulsão, remates acrobáticos em suma pânico no último reduto da Figueira da Foz. Depois o avolumar da contenda acabou por ser normal, anormal pareceu-me a substituição Purovic/Gladstone mas quando se ganha está tudo bem e o brasileiro até fez o 4º golo.
A vitória parece-me inteiramente justa – e ao contrário de outros sem ajudas arbitrais. O futebol do Sporting parece estar a sair da greve – a espaços viu-se bom futebol – mas ainda esta a cumprir os serviços mínimos. E fica a pergunta final: Mas ninguém sabe marcar penaltys no Sporting? Mais vale não serem assinalados!
Como se viu, e ao contrário do que se passou neste fim-de-semana com o FC Porto e o Benfica, o Sporting não precisou do árbitro para conquistar os três pontos. Pelo contrário, até se pode queixar de um lance de jogo perigoso sobre Liedson que, seguindo a opinião da equipa de arbitragem, teria que implicar a marcação de uma grande penalidade. Porque a falta foi cometida dentro da área e não fora, como entendeu o árbitro, que assinalou livre directo.
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